10 inimigos do azeite (e como você deve se proteger deles!)

10 inimigos do azeite (e como você deve se proteger deles!)

Você já deve ter ouvido falar que o azeite extravirgem é saudável, saboroso e essencial em qualquer cozinha que se preze. Mas o que talvez você não saiba é que ele tem seus inimigos — e são muitos. Luz, calor, oxigênio, tempo… tudo isso pode comprometer a qualidade e fazer com que ele perca seu frescor, sabor e propriedades nutricionais.

Aqui, listamos os 10 maiores inimigos do azeite extravirgem e explicamos como você pode se proteger.


1. Luz: o maior inimigo silencioso

A exposição à luz acelera a oxidação do azeite, degradando compostos fenólicos e aumentando a formação de radicais livres. Um estudo publicado no Journal of Food Science and Technology (2016) mostrou que azeites armazenados em frascos transparentes perdem até 40% dos antioxidantes em apenas dois meses. Não à toa, usamos garrafas escuras com vidro âmbar e caixas que evitam a entrada de luz, mesmo no transporte.


2. Oxigênio: vilão da oxidação

O contato com o oxigênio promove a oxidação lipídica, transformando ácidos graxos bons (como o oleico) em compostos que dão gosto rançoso e reduzem os benefícios à saúde. Azeites oxidados perdem sabor e valor nutricional. Por isso, sempre feche bem a garrafa depois de usar e evite deixá-la aberta na bancada. 


3. Calor: acelera a degradação

Temperaturas acima de 25°C já começam a afetar a estabilidade do azeite. Segundo a European Food Safety Authority, em temperaturas de 40°C, compostos antioxidantes podem ser reduzidos em mais de 30% em duas semanas. Por isso, evite guardar azeite perto do forno, do fogão ou em armários altos que recebem sol direto.


4. Tempo: o azeite não melhora com a idade

Ao contrário do vinho, o azeite é melhor quando fresco. Estudos apontam que compostos voláteis (responsáveis pelo aroma) começam a diminuir significativamente após 6 meses. Aqui, a gente coloca a data de extração no rótulo — informação que nem todo azeite traz — para você saber exatamente quão fresco ele é.


5. Recipientes inadequados

Guardar azeite em recipientes de plástico ou metal reativo (como alumínio) pode causar contaminação por migrantes químicos e alterar o sabor do produto. Prefira sempre vidro escuro, aço inox ou cerâmica vitrificada.


6. Contato com água

Água e azeite não se misturam mas, quando se encontram, podem reduzir a qualidade sensorial e nutricional do produto. Evite usar colheres molhadas no azeite ou deixar o gargalo úmido.


7. Falsificações e misturas

O mercado global de azeites ainda sofre com adulterações - é só ver a quantidade de azeites apreendidos nos últimos anos pelo MAPA - Ministério da Agricultura e Pecuária. Na Lagar H, temos olival próprio e cuidamos de toda a produção, do começo ao fim. 


8. Uso de azeite velho para cozinhar

Cozinhar com azeite velho pode trazer sabores indesejados e compostos potencialmente tóxicos. Azeites oxidados, quando aquecidos, liberam aldeídos nocivos, segundo pesquisa publicada na Food Chemistry (2018). Use azeite fresco mesmo para cozinhar — e escolha um extravirgem de colheita recente.


9. Falta de conhecimento do consumidor

Muita gente não sabe como armazenar azeite corretamente ou nem mesmo o que significa “extravirgem”. Isso faz com que produtos de má qualidade tenham espaço no mercado.

Seja no Instagram, em sites, livros especializados ou na embalagem, sempre procure por mais informações sobre quem produz.


10. Transporte inadequado

Altas temperaturas, sol direto, embalagens mal fechadas... tudo isso pode acontecer no caminho entre o produtor e a sua casa. E compromete a qualidade. Aqui na Lagar H, além de rastreabilidade, usamos logística refrigerada para entregas.

 

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